Dos que vi até agora, os mais acessíveis (pela quantidade de discos) são o álbum “Harmonies du Soir”, interpretado pelo pianista brasileiro Nelson Freire (já possuo o disco, mas ainda não ouvi com calma) e a coletânea “Liszt – Wild and Crazy”, em dois CDs, onde a DG coloca peças interpretadas por sua “tropa de elite” do piano.

Esse tipo de disco normalmente é feito com trechos de outros discos já lançados e esse não foge a regra, apesar da inclusão de 3 peças inéditas em CD e alguns registros gravados ao vivo.
A não ser que você não goste de coletâneas ou não goste de piano (nesse caso, você é um pobre infeliz) não há como não gostar desse disco.
Destaco principalmente as peças onde Liszt trabalha em cima de peças de outros compositores, como a Paráfrase sobre a Marcha Nupcial de Mendelssohn, a Paráfrase sobre o quarteto do Rigoletto - interpretação notável do Daniel Barenboim (foto) - e a Fantasia sobre temas das Bodas de Fígaro.

Se Liszt é uma lacuna em sua coleção, recomendo a compra desse álbum!
É uma excelente sugestão sem dúvida e parabéns pelo novo blog ... já estou a seguir. Quando têm esta qualidade não tenho nada contra colectâneas até porque se destinam a ir directamente para o meu IPod. A noção de obra "CD" unitária e indissolúvel que seria certamente muito cara aos românticos para mim já não faz sentido ... As obras atómicas essas sim são indissolúveis e ai de quem ousar apenas ouvir um andamento de um concerto esquecendo os restantes ... brinco claro :-)
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